quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

AMÁLIA RODRIGUES - A DIVA DO FADO - BIOGRAFIA

BIOGRAFIA BREVE :
Amália da Piedade Rodrigues GCSE • Dama Oficial • GOIH (Lisboa, 1 de Julho de 1920[2] — Lisboa, 6 de Outubro de 1999) foi uma fadista, cantora e actriz portuguesa, geralmente aclamada como a voz de Portugal e uma das mais brilhantes cantoras do século XX. Está sepultada no Panteão Nacional, entre os portugueses ilustres.
Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado[3] e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma das suas melhores embaixadoras no mundo. Aparecia em vários programas de televisão pelo mundo fora, onde não só cantava fados e outras músicas de tradição popular portuguesa, como ainda canções contemporâneas (iniciando o chamado fado-canção) e mesmo alguma música de origem estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana, mexicana e brasileira). Marcante contribuição sua para a história do Fado, foi a novidade que introduziu de cantar poemas de grandes autores portugueses consagrados, depois de musicados, de que é exemplo a lírica de Luís de Camões ou as cantigas e trovas de D. Dinis. Teve ainda ao serviço da sua voz a pena de alguns dos maiores poetas e letristas seus contemporâneos, como David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, José Carlos Ary dos Santos, Alexandre O'Neill ou Manuel Alegre. Rodrigues falava e cantava em castelhano, galego, francês, italiano e inglês.

Fadista e atriz, Amália da Piedade Rodrigues nasceu em Lisboa, a 23 de julho de 1920, e faleceu, na mesma cidade, a 6 de outubro de 1999. Filha de beirões radicados na capital, foi deixada ao cuidado dos avós maternos quando os pais regressaram à Beira Baixa. Tendo tido, ainda muito nova, várias ocupações - desde bordadeira até empregada de balcão -, cantou pela primeira vez em público em 1935, numa festa de beneficência, acompanhada por um tio.
Ainda como fadista amadora chegou a usar o nome de Amália Rebordão, apelido que aproveitou de um dos seus irmãos, na altura um pugilista relativamente conhecido. Como profissional, estreou-se em 1939 no Retiro da Severa. Logo no ano seguinte atuou em Madrid, dando início a uma carreira nacional e internacional jamais igualada por qualquer outro artista português. Ainda em 1940, estreou-se como atriz no palco do Teatro Maria Vitória, como atração convidada, na revista Ora Vai Tu!, seguindo-se, nos anos seguintes, muitas outras participações em peças revisteiras (Espera de Toiros, Essa é que é Essa, Boa Nova, entre outras), operetas (Rosa Cantadeira, A Senhora da Atalaia e Mouraria, por exemplo) e teatro declamado (A Severa, 1955). Em 1944, viajou pela primeira vez para o Brasil onde o sucesso obtido foi tão grande que acabaria por lá permanecer mais tempo do que o previsto e por lá voltar muitas mais vezes.
Capas Negras, um dos maiores êxitos de sempre no cinema português, realizado em 1946 por Armando de Miranda, viria a ser a rampa de lançamento de Amália na sétima arte. Outros filmes se seguiriam como Fado - História de Uma Cantadeira, 1947; Sol e Toiros, 1949; Os Amantes do Tejo, 1954; Sangue Toureiro, 1958; As Ilhas Encantadas, 1964; e Fado Corrido, 1964.
Cantou pela primeira vez no Olympia de Paris, em 1956, numa festa de despedida de Josephine Baker, mas só no ano seguinte atuaria nesse palco como artista principal e absoluta.
A sua voz poderosa e expressiva fez-se ouvir e aplaudir em quase todo o Mundo. Amália Rodrigues tornou-se a grande divulgadora do fado além-fronteiras e é reconhecida como a maior intérprete da já longa tradição desse tipo de música.
Tendo gravado pela primeira vez em Portugal para a editora Melodia, seria a Valentim de Carvalho que, a partir de 1952, ficaria estreitamente ligada à discografia da cantora. Entre os seus fados de maior êxito encontram-se "O fado do ciúme", "Estranha forma de vida", "Povo que lavas no rio", "Lavava no rio, lavava", "Lágrima", "Ai, Mouraria", "Fado português", "Barco negro", "Casa portuguesa", "Vou dar de beber à dor", "Meia-Noite", "Casa da Mariquinhas", "Uma guitarra", "Erros meus" e "Foi Deus". Muitos dos seus fados contaram com o trabalho de excelentes letristas, entre os quais alguns dos mais destacados poetas portugueses contemporâneos, como José Régio, David Mourão-Ferreira, Alexandre O'Neill, Ary dos Santos, Manuel Alegre e José Afonso.
Foram inúmeros os concertos que deu ao longo de toda a sua vida artística e foram também várias as situações em que foi venerada, como as que aconteceram no grande espetáculo de homenagem do Coliseu dos Recreios de Lisboa, onde recebeu a Grã-Cruz da Ordem de Santiago e Espada (1990); na cerimónia em que François Miterrand, Presidente da República de França, lhe concedeu a Legião de Honra (1991); e no espetáculo da Gare Marítima de Alcântara, exibido em direto pela Radiotelevisão Portuguesa (1995). A RTP transmitiu também, em 1995, a série documental "Amália - Uma Estranha Forma de Vida", de Bruno de Almeida, que incluía imagens de arquivo, muitas delas inéditas.
Amália Rodrigues atuou em público pela última vez no Coliseu dos Recreios, num espetáculo integrado na programação de "Lisboa 94 - Capital Europeia da Cultura". Pouco antes da sua morte, Segredo - um álbum editado pela EMI-VC, em 1997, com um conjunto de gravações inéditas da fadista realizadas entre 1965 e 1975 - foi galardoado com um disco de platina.
A 8 de julho de 2001, numa última homenagem prestada a Amália Rodrigues, o seu corpo foi trasladado para a Sala dos Escritores (agora Sala da Língua Portuguesa), no Panteão Nacional.

Até a sua morte, em outubro de 1999, 170 álbuns haviam sido editados com seu nome em 30 países, vendendo mais de 30 milhões de cópias em todo o mundo, número 3 vezes maior que a população de Portugal.
BIOGRAFIA COMPLETA
Amália da Piedade Rodrigues nasceu na Rua Martim Vaz em 1920, na freguesia da Pena, próximo da Mouraria, em Lisboa.
Os pais eram naturais da Beira Baixa mas radicados em Lisboa durante alguns anos. É a quinta de nove filhos. A data certa do nascimento é desconhecida: em documentos oficiais nasceu a 23 de Julho, mas Amália sempre considerou que nasceu no primeiro dia desse mês.
Não é o que ficou declarado no Registo Civil. Para ela o que importava é que foi no tempo das cerejas e no signo do Leão.1921, Os pais de Amália, por dificuldades de subsistência, regressam para a Beira Baixa deixando Amália em Lisboa a cargo dos avós maternos. 1929, Inicia a escola primária em Lisboa, na Escola Primária da Tapada da Ajuda. É numa festa da escola que canta pela primeira vez em público. Os pais de Amália voltam novamente para Lisboa, mas Amália continua a viver com os avós.1932,Arranja emprego como bordadeira depois de terminar a escola primária. 1933, Emprega-se nas fábricas de bolos da Pampulha, em Lisboa. 1934, Passa a morar com os pais e os irmãos na zona operária junto ao Tejo. 1935, Vai trabalhar com a irmã Celeste, dois anos mais nova, no Cais da Rocha, acompanhadas pela mãe, vendedora de fruta. Sai na Marcha de Alcântara, depois de os seus responsáveis a ouvirem cantar na rua, como era seu hábito, cantando como solista "Fado de Alcântara".
As marchas populares ficarão para sempre no reportório de Amália. Numa festa de beneficência, Amália canta pela primeira vez em público acompanhada à guitarra, pelo tio João Rebordão. 1938, Concorre ao Concurso da Rainha do Fado dos Bairros, no qual não chega a participar pois as outras concorrentes ameaçam desistir se ela concorrer, e Amália acaba por desistir da participação. Neste concurso conhece Francisco da Cruz, um jovem de 23 anos, torneiro mecânico e guitarrista amador, com quem se casará em 1940, casamento que dura dois anos. Nos ensaios do Concurso da Rainha do Fado dos Bairros, Amália é notada por um assistente que a recomenda a Jorge Soriano, director da casa de fados Retiro da Severa. A audição foi um sucesso, mas para não contrariar a família, acaba por não aceitar o convite.
Como fadista amadora exibe-se em vários locais com o nome de Amália Rebordão, devido ao seu irmão Filipe Rebordão, pugilista relativamente conhecido. 1939, Estreia-se no Retiro da Severa, como fadista profissional. O êxito no Retiro como artista exclusiva é um sucesso, e espalha-se por toda a Lisboa pela boca do público. Imediatamente passa a cabeça de cartaz. 1940, Canta no Solar da Alegria, Café Mondego e Retiro da Severa, como artista exclusiva e já com reportório próprio. É no Solar da Alegria que José de Melo passa a ser seu empresário. É José de Melo que afasta Amália da gravação de discos, com o argumento de que os discos iriam afastar o público das casas de fado. Inicia a sua colaboração com o poeta Linhares Barbosa, e com Frederico de Brito e Gabriel de Oliveira. Amália e Francisco da Cruz casam mudando-se para casa da família dele, em Algés. Estreia-se nos palcos no Teatro Maria Vitória na revista Ora Vai Tu!. Amália é atracção convidada. Inventa a fadista vestida de negro com xaile negro. 1941, O realizador António Lopes Ribeiro convida-a para integrar o elenco do filme O Pátio das Cantigas, mas o maquilhador António Vilar aponta-a como pouco fotogénica e o seu papel acaba por ser atribuído a Maria Paula. Canta na Cervejaria Luso, recebendo um conto de réis por actuação, quantia nunca antes paga. É atracção da revista do Teatro Variedades Espera de Toiros, onde Amália interpreta três fados. Do elenco fazem parte Mirita Casimiro e Vasco Santana. 1942, Estreia a revista Essa É Que É Essa no Teatro Maria Vitória, onde Amália é primeira figura e onde cria "Maria da Cruz". Aqui encontra o compositor Frederico Valério que compreende toda a beleza da sua voz, escrevendo-lhe grandes êxitos. Do elenco fazem parte Alberto Ribeiro, Laura Alves, Costinha e Luísa Durão.
Estreia no Variedades da revista Boa Nova, onde Amália interpreta quatro fados e cuja canção-título é mais um êxito. Do elenco fazem parte Hermínia Silva, Erico Braga e Costinha. 1943 Primeira actuação no estrangeiro. O embaixador Pedro Teotónio Pereira convida-a a actuar em Madrid, onde assistiu a grandes espectáculos de flamenco, música com a qual se identifica. É a esta viagem que Amália atribuía o seu prazer em cantar canções espanholas e flamenco.Estreia no Teatro Apolo da revista Alerta Está!, onde Amália actua ao lado de Mirita Casimiro e Vasco Santana, interpretando quatro temas. Amália e Francisco da Cruz separam-se, regressando Amália para casa dos pais. 1944, Na opereta Rosa Cantadeira, onde cria o "Fado do Ciúme", de Frederico Valério, Amália tem já um papel de destaque, ao lado de Hermínia Silva. Estreada no Teatro Apolo, a opereta fica dois meses em cartaz. Amália canta três fados na nova montagem da opereta A Senhora da Atalaia, onde tem o papel principal.
Estreia da revista Ó Viva da Costa no Teatro Apolo onde Amália é já primeira figura. Viaja pela primeira vez para o Brasil, onde actua no Casino de Copacabana, o mais famoso casino da América do Sul, num show para ela concebido (Numa Aldeia Portuguesa), em festas, na rádio. O sucesso é tão grande que a sua estada de seis semanas é prolongada por três meses, e Amália só regressa a Portugal com a promessa de voltar no ano seguinte. 1945, Regressa ao Brasil onde permaneceu dez meses, com a Companhia de Revistas Amália Rodrigues. No Teatro República, no Rio de Janeiro, Amália será a vedeta, primeiro, da revista Boa Nova e, depois, da opereta Rosa Cantadeira, ao mesmo tempo actua no Casino de Copacabana no dia de folga da companhia. Estreia no Teatro República, no Rio, de Boa Nova, onde Amália interpretará seis canções. É o "Fado Carioca" de Frederico Valério, mais conhecido por "Fado Xuxu", que ficará como momento alto da revista. Estreia de Rosa Cantadeira, onde Amália interpreta seis fados. Três ficarão como clássicos: "Fado do Ciúme", "Perseguição" (o ex-libris de Amália no Brasil) e "Ai Mouraria".
Amália grava os seus primeiros discos, oito 78 RPM com um total de 16 gravações, para a editora brasileira Continental. 1946, Regressa a Lisboa, onde é atracção da revista do Teatro Apolo Estás na Lua!, com Laura Alves e Costinha. Inicia as filmagens de Capas Negras, sendo substituída por Ercília Costa no elenco de Estás na Lua!. É a vedeta de uma nova montagem da opereta Mouraria, no Teatro Apolo, propositadamente feita para ela, onde aparece de vestido negro comprido, com um grande xaile negro, que seria o protótipo dos seus futuros trajes de cena. 1947, Atracção de Se Aquilo que a Gente Sente (última revista em que participou), com Irene Isidro, Vasco Santana e António Silva.
Estreia-se o filme de Armando Miranda Capas Negras, um enorme sucesso comercial que marca a estreia no cinema de Amália e bate todos os recordes de exibição até então, com 22 semanas consecutivas em cartaz no cinema Condes, em Lisboa e onde cria "Não Sei Porque Te Foste Embora", de Frederico Valério. Contracena com Alberto Ribeiro, que cria aqui "Coimbra" sem grande sucesso; só mais tarde, na voz de Amália, a canção correrá mundo. Filma, em Madrid, 10 Fados, complementos curtos que depois serão exibidas num sem-número de cinemas portugueses entre 1947 e 1949, onde cria Fado Malhoa, Fado Amália, Só à Noitinha. Estreia-se, no Coliseu do Porto, o filme de Perdigão Queiroga Fado - História de Uma Cantadeira, com Virgílio Teixeira, fortemente publicitado como inspirado pela vida de Amália (o que não corresponde à verdade), e que é um novo êxito comercial.Estreia no Cinema Eden o primeiro dos 10 Fados filmados em Espanha, Fado da Rua do Sol. 1948, Estreia em Lisboa, no Teatro da Trindade, de Fado - História de Uma Cantadeira.Recebe o Prémio do SNI para a Melhor Actriz de Cinema pela sua interpretação em Fado - História de Uma Cantadeira.
1949, Divorcia-se de Francisco da Cruz. Canta no Café Luso e Casino Estoril. Canta pela primeira vez em Paris (no Chez Carrère), Londres (no Ritz), Rio de Janeiro e S. Paulo. Estreia de Sol e Toiros, filme de José Buchs onde Amália canta, como convidada, o "Fado do Silêncio" de Raul Ferrão. Regressa ao Brasil, mas uma doença de voz impede-a de assumir na íntegra os contratos celebrados. Estreia em Portugal do filme de Leitão de Barros Vendaval Maravilhoso, uma co-produção luso-brasileira narrando a vida do poeta brasileiro Castro Alves. Amália interpreta o papel da musa do poeta, Eugénia Câmara. 1950, Actua nos espectáculos do Plano Marshall para a Europa (Berlim, Dublin, Paris, Berna), como única intérprete ligeira no meio de um elenco predominantemente clássico. Cria Foi Deus, de Alberto Janes. Durante um espectáculo em Dublin, Amália canta "Coimbra", que fica no ouvido da cantora francesa Yvette Giraud, que a populariza em França como "Avril au Portugal". 1951, Grava pela primeira vez em Portugal, para a editora Melodia (Rádio Triunfo). Primeira grande tournée por África: Moçambique, Angola e Congo Belga. Canta em Biarritz, San Sebastian e Madrid. 1952, Canta pela primeira vez em Nova Iorque, na boite La Vie En Rose, onde ficará quatro meses em cartaz, recebendo convites para actuar na Broadway, cantando em inglês.
Actua em Genebra, Lausana e Madrid. Assina contrato com a Valentim de Carvalho, fazendo as suas primeiras gravações para a companhia nos estúdios da EMI inglesa, nos estúdios de Abbey Road, em Londres. Esta colaboração só foi interrompida, no final dos anos 50, por uma passagem breve pela editora francesa Ducretet-Thomson, após o que Amália regressou à Valentim de Carvalho de vez. 1953 Actuações no México, começando a cantar rancheras. Foi a primeira artista portuguesa a actuar na televisão, no programa Eddie Fisher Show, na cadeia NBC, em Nova Iorque. 1954 Em Hollywood, actua no Mocambo, sendo convidada para o cinema.
É convidada para um pequeno papel no filme de Henri Verneuil Os Amantes do Tejo, produção francesa rodada em Lisboa e Paris, com Daniel Gélin e Trevor Howard. No filme Amália canta "Canção do Mar" e "Barco Negro", que se tornam bastante conhecidas arrastadas pelo sucesso do filme. É editado o seu primeiro LP: Amália Rodrigues Sings Fado from Portugal and Flamenco from Spain, pela Angel Records, EUA. Álbum que nunca foi editado em Portugal, mas teve edições em Inglaterra e França. 1955 Estreia em Portugal de Os Amantes do Tejo. No Teatro Monumental estreia-se a nova montagem do drama de Júlio Dantas A Severa, numa produção do empresário Vasco Morgado, que constitui e estreia de Amália no teatro declamado, no papel da Severa e Paulo Renato como Marialva. Estreia em Londres e Paris do filme Os Amantes do Tejo. Amália muda-se para a Rua de S. Bento, onde morou até à sua morte. Filma na Cidade do México o documentário Musica de Siempre, com Edith Piaf, onde Amália interpreta "Lisboa Antiga".
Filma duas canções para a curta-metragem britânica April in Portugal, estreada ainda em 1955 na Royal Film Performance de Londres, onde canta "Coimbra", de Raul Ferrão. Edita o seu primeiro LP em França, através da Pathé-Marconi. Canta no Brasil, México e Espanha. 1956 Canta pela primeira vez no Olympia, em Paris, na festa de despedida de Josephine Baker. Estreia-se no Olympia como «vedeta», encerrando a primeira parte do show. O sucesso é tal que, terminadas as três semanas do contrato, Amália é convidada para o prolongar mais outras tantas semanas. Actua na Côte d'Azur, Bélgica, Argélia, México e Brasil. Estreia em Portugal da curta-metragem April in Portugal. 1957, Estreia-se no Olympia de Paris como primeira vedeta absoluta, começando a cantar em francês, criando "Aie, mourir pour toi", escrito expressamente para ela por Charles Aznavour. Actua no documentário mexicano Canções Unidas, onde filma "Uma Casa Portuguesa".
Canta em França, Suécia, Suíça e Venezuela. 1958, Assina contrato com a editora francesa Ducretet-Thomson, para a qual gravará dois álbuns e cinco EP antes de regressar à Valentim de Carvalho definitivamente. Estreia o filme de Augusto Fraga Sangue Toureiro, onde Amália é protagonista e interpreta cinco fados de Frederico Valério. É condecorada por Marcelo Caetano, Ministro da Presidência, na Feira de Bruxelas, com a Ordem Militar de Santiago da Espada, grau de cavaleiro. Canta pela primeira vez na televisão portuguesa, onde também representa o papel principal da peça O Céu da Minha Rua, de Romeu Correia. 1959, Recebe a Medalha de Honra de Prata da Cidade de Paris das mãos do presidente da Câmara. Actua no Olympia de Paris e por toda a França, Espanha, Tunísia, Argélia, Grécia e Israel. Estreia em Portugal de Musicas de Siempre. 1961 Casa, no Rio de Janeiro, com o engenheiro César Seabra, que conhecera seis anos antes no Brasil, anunciando abandonar a vida artística. Vive dez meses no Brasil. Estreia em Portugal de Canções Unidas. 1962, Canta no Festival de Edimburgo, Angola, Espanha, e no Théâtre ABC e na boite La Tête de l'Art de Paris. É editado o LP Asas Fechadas, também conhecido como Busto, grande viragem na sua vida artística. Nele canta o seu próprio poema Estranha Forma de Vida, Povo Que lavas No Rio, de Pedro Homem de Mello, poemas de David Mourão-Ferreira e, pela primeira vez, músicas de Alain Oulman. Os 12 temas do álbum serão publicados, no início de 1963, divididos por três EP. 1963, Faz grande temporada no La Tête de l'Art de Paris, Savoy, de Londres, França e Líbano. É editado o EP Marchas de Lisboa. 1964 É-lhe atribuído o papel principal do filme As Ilhas Encantadas, de Carlos Vilardebó, baseado numa novela de Herman Melville.
É durante as filmagens nos Açores que Amália conhece Augusto Cabrita, que se transformará, até à sua morte, no fotógrafo oficial de Amália. Volta a gravar alguns dos seus maiores clássicos, como "Estranha Forma de Vida" e "Ai Mouraria". Volta a gravar marchas populares, agora com a orquestra de Ferrer Trindade, para edição num EP ainda durante o mês de Junho. Estreia de Fado Corrido, filme de Jorge Brum do Canto baseado num conto de David Mourão-Ferreira, onde Amália tem um dos papéis principais e cria "Cantiga da Boa Gente". Actua no La Tête de l'Art de Paris, Itália, Bélgica, França, Holanda e Espanha.1965, No meio de grande polémica, canta poemas de Luís de Camões, com música de Alain Oulman, a que se seguiram outros grandes poetas de língua portuguesa.
Do LP, intitulado Fado Português, destacam-se 3 temas com poemas de Luís de Camões, que serão editados, separadamente, em Fevereiro no EP Amália Canta Luís de Camões, que inclui "Lianor", "Erros Meus" e "Dura Memória". Estreia em Portugal de As Ilhas Encantadas. O filme é mal recebido pela crítica e pelo público, e Amália não voltará a aceitar um papel principal no cinema, apesar da insistência de amigos como Anthony Quinn, que chegou a acordo com os herdeiros de Federico Garcia Lorca para filmar a sua peça Bodas de Sangue com Amália. Canta no Bobino, em França, Espanha, Bélgica e Holanda. Pelo terceiro ano consecutivo, Amália grava marchas populares para edição num EP. Recebe o Prémio do SNI para a Melhor Actriz do Ano por As Ilhas Encantadas. 1966, Grava um EP com quatro dos seus fados clássicos dos anos 40, que gravara pela primeira vez no Brasil, com a orquestra de Joaquim Luís Gomes e o conjunto de guitarras de Raul Nery: "Fado do Ciúme", "Não Sei Porque Te Foste Embora", "Só à Noitinha" e "Maria da Cruz". Actua no Lincoln Center em Nova Iorque com o maestro André Kostelanetz, num concerto de temas folclóricos portugueses acompanhados a orquestra.
O concerto será posteriormente repetido no Hollywood Bowl, em Los Angeles. Estreia em Paris de As Ilhas Encantadas. Estreia em Portugal do filme de Jean Leduc Via Macau, onde Amália interpreta "Le premier jour du monde". Simultaneamente, é editado um EP com o tema. Inspirada pelos concertos americanos do Verão, com André Kostelanetz, Amália grava nos estúdios da Valentim de Carvalho temas do folclore português com orquestra, com arranjos dos maestros Joaquim Luís Gomes e Jorge Costa Pinto. Recebe o Prémio Pozal Domingues pelo disco "Fandangueiro". Faz parte do júri do Festival da Canção do Rio de Janeiro, escolhendo igualmente Simone de Oliveira como representante de Portugal no Festival. Canta em Israel, Brasil, África do Sul, Angola e Moçambique.
Canta na festa da inauguração da ponte sobre o Tejo. 1967, Em Cannes, recebe das mãos do actor Anthony Quinn, o prémio MIDEM 1965/66, destinado a premiar o artista que mais discos vende no seu país, proeza só alcançada pelos Beatles. Amália voltará a receber este prémio em 1968 e 1969. São editados três EP com gravações de folclore: Folclore 1 - Amália Canta Portugal, Malhão de Cinfães e Tirana. Inicia uma temporada no Olympia como figura central de um espectáculo denominado "Grand Gala du Music-Hall Portugais", dedicado a Portugal com um elenco português do qual fazem parte Simone de Oliveira, Duo Ouro Negro e Carlos Paredes, entre outros.
Grava com o conjunto de guitarras de Raul Nery uma série de fados clássicos que serão publicados num álbum com o título Fado'67. Grava o "Concerto de Aranjuez", de Joaquín Rodrigo, com uma letra em francês, "Aranjuez, mon amour", acompanhada pela orquestra de Joaquim Luís Gomes. A Enciclopédia Larousse considerou-a a maior artista de música ligeira, situando-a a par de Sammy Davis Jr. Serge Reggiani considerou-a alguém que pertence aos portugueses mas, também, pertence ao mundo. 1968, Grava alguns EP de marchas populares. É editado pela primeira vez, em single, "Vou Dar de Beber à Dor", uma composição do estreante Alberto Janes que se tornará num dos maiores êxitos de Amália, estabelecendo o recorde absoluto de vendas em Portugal, imediatamente com versões em italiano, espanhol e francês. O tema será editado mais tarde em EP. Interpreta, na televisão, a protagonista de A Sapateira Prodigiosa, de Federico Garcia Lorca.
Volta ao Lincoln Center com a orquestra de André Kostelanetz. Actua na Roménia, Espanha, França e Canadá. É condecorada pelo Estado espanhol com a Ordem de Isabel, a Católica, laço de dama. 1969, Efectua uma grande tournée pela União Soviética, onde actua pela primeira vez. Pouco tempo depois da edição do seu quinto EP de marchas populares, é lançado o álbum Marchas de Lisboa, reunindo uma selecção das melhores marchas gravadas entre 1963 e 1968. Recebe o Prémio Pozal Domingues pelo disco "Vou Dar de Beber à Dor". É convidada de honra do Festival do Marais, em França, e das Olimpíadas da Canção, em Atenas. Canta em Nova Iorque, França, Moçambique, Rodésia e África do Sul. É editado o álbum Vou Dar de Beber à Dor, primeira de uma série de compilações lançadas ao longo dos anos 70, reunindo material publicado anteriormente em singles e EP avulsos. 1970,
Actua pela primeira vez em Itália, no Teatro Sistina, em Roma, não parando mais de actuar em Itália. Recebe do estado francês a condecoração Ordem das Artes e das Letras, grau de cavaleiro. É editado o duplo-álbum Amália e Vinicius, gravado ao vivo em casa de Amália e composto por fados interpretados por Amália, à guitarra e à viola, e poemas declamados pelo poeta brasileiro da "Bossa Nova", Vinicius de Moraes e por José Carlos Ary dos Santos, David Mourão-Ferreira e Natália Correia. É publicado Com Que Voz, um dos seus álbuns mais aclamados, onde canta os grandes poetas portugueses, com música de Alain Oulman. Com Que Voz será galardoado com o IX Prémio da Crítica Discográfica Italiana (1971), com o Grand Prix du Disc da Acádemie Charles Cross (1975) e o Grand Prix de la Ville de Paris (1975). Actua pela primeira vez no Japão, em Osaka, passando a fazer actuações regulares no Japão, onde tem uma grande legião de admiradores.
O seu concerto em Tóquio, no Sankei Hall, foi gravado para edição em disco, com o título Amália no Japão, publicado em 1971. Actua em nos EUA, França, Bélgica e Holanda. É condecorada pelo estado português com a Ordem Militar de Santiago da Espada, grau de oficial. São reeditados os álbuns Busto e Fado Português. 1971, É publicado o álbum Amália Canta Portugal II, onde grava folclore com orquestra, dirigida pelo maestro Joaquim Luís Gomes. Foi escolhido este título devido ao primeiro EP de folclore se intitular Folclore 1 - Amália Canta Portugal. Inicia-se a exibição, pela TV Record de São Paulo, da telenovela "Os Deuses Devem Estar Mortos", onde Amália desempenha um dos papéis principais. É editado o LP Oiça Lá ó Senhor Vinho, uma nova compilação de material publicado em singles e EP, incluindo como tema principal "Oiça Lá Ó Senhor Vinho", uma nova criação do autor de "Vou Dar de Beber à Dor", Alberto Janes, que fora publicada em EP em Maio. Canta em Itália, Reino Unido, França, RFA, Espanha, Líbano e Angola.
É condecorada pelo governo libanês com a Ordem dos Cedros do Líbano. É editado em Portugal Amália no Japão, álbum gravado no Sankei Hall, em Tóquio. Edita o LP Cantigas de Amigos, onde Ary dos Santos e Natália Correia participam declamando poesia medieval portuguesa e Amália canta "cantigas de amigo" acompanhada à guitarra e à viola. 1972, É editado Amália Canta Portugal III, ou Folclore à Guitarra e à Viola, onde Amália grava folclore, mas agora acompanhada à guitarra e à viola. Canta no La Tête de l'Art, Itália, Austrália, França, Líbano, Tunísia, Angola, Moçambique, África do Sul e Rodésia. No Canecão, Rio de Janeiro, apresenta o espectáculo "Um Amor de Amália", idealizado para si por Ivon Curi. É editado em Portugal o LP Amália em Paris, gravado ao vivo no Olympia. 1973, Reedição do álbum Fados'67, com o título Maldição.
É editado o álbum Amália Canta Portugal, constituído pelos três EP de folclore com orquestra, publicados em 1967 . O álbum Amália Canta Portugal III é publicado em três EP - Fadinho da Ti Maria Benta, Cana Verde do Mar e Valentim. Retoma "Um Amor de Amália" no Canecão. Grava em italiano o álbum A Una Terra Che Amo. Actua em França, Espanha, Itália, Brasil, Líbano e Suécia 1974, É publicado o álbum Encontro - Amália e Don Byas, onde é acompanhada por aquele sax tenor americano. São editados dois singles com reportório relacionado com o 25 de Abril: "Meu Amor É Marinheiro"; "Trova do Vento Que Passa", criação de Adriano Correia de Oliveira, gravada por Amália em 1969 para o álbum Com Que Voz; "Fado Peniche (Abandono)" já incluído no álbum Busto, fado polémico nos tempos da censura; "Grândola Vila Morena", em versão inédita gravada originalmente para um dos discos de folclore, antes de ser escolhida para senha do 25 de Abril. É editado o duplo-álbum Amália no Café Luso, com o registo até aqui inédito de uma apresentação ao vivo de Amália naquele recinto de Lisboa nos anos 50. 1975, Participa na Gala UNICEF 75 no Olympia de Paris, canta no Carnegie Hall, em Nova Iorque, Itália, França, Bélgica e Holanda. Grandes tounées por Portugal. 1976, É editado Amália no Canecão, álbum ao vivo que regista parte do show de Amália naquele recinto.
É publicado o álbum Cantigas da Boa Gente, compilação de temas lançados em singles e EP. Canta no Théâtre des Champs Elysées, em Paris, Roménia, Itália, Japão, Brasil e Espanha. É publicado pela UNESCO o disco La Cadeau de la Vie, onde figura ao lado de Maria Callas, John Lennon, entre outros. 1977, É publicado o álbum Fandangueiro, compilação de material já editado. É editado o single "Caldeirada - Poluição", de Alberto Janes. Edição do LP Anda o Sol na Minha Rua, compilação de temas já lançados em singles e EP. Edição do álbum Cantigas numa Língua Antiga, álbum de temas originais e outros já editados, gravados em novas versões. Actua no Carnegie Hall, em Nova lorque, Bélgica, França, Espanha, Itália e Israel. 1978, Participa no duplo-álbum de Frei Hermano da Câmara, O Nazareno. Canta na Bélgica, França, Itália, Suíça, África do Sul, Zimbabwe, Canadá, Venezuela, Argentina e Brasil. 1979, Actua em Itália, RFA, Holanda, Bélgica, França e Brasil. 1980, Canta no Newport Music Festival, nos EUA, acompanhada pela Rhode Island Philharmonic Orchestra, sob a direcção do maestro Álvaro Cassuto.
É editado o álbum de temas inéditos Gostava de Ser Quem Era, composto totalmente por poemas da própria Amália. Recebe do Presidente da República, Ramalho Eanes, a Ordem do Infante D. Henrique, grau de grande oficial. Recebe a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa. 1981, Canta em Itália, Suíça, Holanda, Bélgica, Brasil, Argentina, Chile e RFA. 1982, É editado o single O Senhor Extra-Terrestre, com duas canções originais de Carlos Paião. Edita Fado - Amália Volta a Cantar Frederico Valério, composto exclusivamente por novas gravações de composições de Frederico Valério. 1983, É convidada de honra do Festival da Canção de Atenas. Canta em Itália, África do Sul, Brasil, Holanda e Bélgica. É publicado o álbum Lágrima, todo com poemas seus.
1984, É editado Amália na Broadway, que reúne oito canções em inglês gravadas em 1965 nos estúdios da Valentim de Carvalho em Paço d'Arcos acompanhada por uma orquestra dirigida pelo maestro inglês Norrie Paramor, e nunca antes editados. 1985, Dá o seu primeiro grande concerto a solo em Portugal, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Actua no Coliseu do Porto. É editado o duplo álbum O Melhor de Amália - Estranha Forma de Vida, que atinge o 1º lugar de vendas de álbuns, mantendo-se oito meses no top e vendendo para cima de 100 mil exemplares. Regressa ao Olympia de Paris. Amália recebe de Jack Lang, Ministro da Cultura de França, a Ordem das Artes e das Letras, grau de comendador. Canta em Itália. Na cidade canadiana de Toronto, o dia 6 de Outubro passa a ser o Dia Oficial de Amália Rodrigues. É editado um segundo álbum compilação, O Melhor de Amália volume II - Tudo Isto é Fado, que ultrapassa as 50 mil cópias vendidas e atinge o 2º lugar do top oficial de vendas. 1986, Grande homenagem no Casino de Paris. Canta em Itália, Bélgica, Japão, Turquia e Reino Unido. 1987, É editada a biografia oficial de Amália, Amália. Uma Biografia, de Vítor Pavão dos Santos.
É editado o primeiro CD de Amália em Portugal: Sucessos. É editado o triplo-álbum Coliseu 3 de Abril de 1987, com a gravação integral do concerto de Amália no Coliseu de Lisboa naquela data. É Disco de Ouro por vendas superiores a 20 mil cópias e atinge o 13º lugar dos tops. Canta no Olympia, em Paris, Itália, Suíça, Bélgica, Holanda e RFA. 1988, É editado em CD Com Que Voz. É editado em CD Folclore à Guitarra e à Viola. É editado em CD Encontro com Don Byas. Canta em Itália, Japão, Suécia, Bélgica, Holanda e Luxemburgo.
1989, É editado em CD Asas Fechadas (Busto). É editado em CD Amália Canta Portugal. São comemorados os 50 anos de actividade artística de Amália: Amália. 50 Anos, retrospectiva de toda a sua carreira, no Museu Nacional do Teatro; Retrospectiva de todos os seus filmes, na Cinemateca Portuguesa; Espectáculos de homenagem nas Termas de Caracala, em Roma. Recebe a Grande Medalha de Vermeil da Cidade de Paris, de Jacques Chirac, presidente da Câmara de Paris. É recebida em audiência privada pelo Papa João Paulo II, no Vaticano.
É convidada de honra do Estado francês para as Grandes Comemorações do Bicentenário da Revolução Francesa. A EMI-Valentim de Carvalho edita Amália 50 Anos, uma colecção de oito duplos-álbuns ou CD temáticos, comemorando os 50 anos de carreira de Amália.
1990, Grande espectáculo de homenagem no Coliseu dos recreios, em Lisboa, onde recebe, no palco, do Presidente da República, Mário Soares, a Ordem Militar de Santiago da Espada, grã-cruz. Homenagens em Madrid, Paris, Tóquio, Rio de janeiro, Nova Iorque, Lisboa (Teatro Nacional de S. Carlos) e no Coliseu do Porto.
Amália actua no Town Hall de Nova Iorque, num concerto que é filmado pelo realizador português radicado nos EUA, Bruno de Almeida. É editado Obsessão. 1991, É editada a cassete de vídeo "Amália Live in New York City", registo do concerto do Town Hall de Novembro de 1990. Recebe de François Miterrand, Presidente da República de França, a Legião de Honra. 1992 É editado em CD Cantigas da Boa Gente.
É editado em CD Fado Português. É editado em CD Oiça Lá ó Senhor Vinho. É editado em CD Amália no Café Luso. É editado em CD Amália Fado. É editado em CD Maldição. É editado em CD Cantigas numa Língua Antiga. É editado o CD Abbey Road 1952, que reúne a totalidade das primeiras gravações realizadas por Amália para a Valentim de Carvalho nos estúdios de Abbey Road, em Londres. É publicado Amália. Uma Estranha Forma de Vida, fotobiografia, por Vítor Pavão dos Santos.
1993, Grava dois duetos com o cantor napolitano Roberto Murolo, para inclusão no álbum deste, Anima i Cuore, editado em Itália em 1994 pela PolyGram. 1994, Actua no Coliseu dos Recreios, num espectáculo integrado em Lisboa 94. 1995, É editado em Portugal o álbum de Roberto Murolo Anima i Cuore que inclui dois duetos com Amália. É editada pela primeira vez em CD a compilação Estranha Forma de Vida - O Melhor de Amália. A RTP transmite, ao longo de uma semana, a série documental "Amália - Uma Estranha Forma de Vida", cinco episódios de uma hora, dirigidos por Bruno de Almeida, incluindo muitas imagens de arquivo provenientes dos cinco cantos do mundo e nunca antes exibidas em Portugal, entre as quais a estreia de Amália na TV americana, no programa de Eddie Fislier.
Amália é homenageada num espectáculo na Gare Marítima de Alcântara, exibido em directo pela RTP. São editados pela primeira vez em CD Gostava de Ser Quem Era e Lágrima, completando a disponibilização em CD de todos os álbuns publicados por Amália na Valentim de Carvalho. Amália é a convidada inaugural do programa de variedades da RTP-1, "Noite de Reis", que pretende homenagear personalidades públicas nacionais. É editado Pela Primeira Vez - Rio de Janeiro 1945, CD que reúne as 16 gravações que Amália realizou no Rio de Janeiro em 1945 para a editora Continental. A Valentim de Carvalho edita em vídeo a série documental "Amália - Uma Estranha Forma de Vida", numa tiragem limitada a mil exemplares vendidos exclusivamente ao balcão das lojas Valentim de Carvalho. 1996 Pausa por doença grave. 1997, A EMI-VC edita o álbum Segredo, com um conjunto de gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975.
Depois de 36 anos de casamento, morreu o seu marido César Seabra. 1998, Segredo, é galardoado com um disco de platina por vendas superiores a 40 mil cópias. 1999, Amália Rodrigues morreu no dia 6 de Outubro, com 79 anos.


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