domingo, 30 de setembro de 2018

HAPPY BIRTHDAY - ANIVERSÁRIO

VIVA EU ! ... FELIZ ANIVERSÁRIO (PARA MIM) ....    NO HUMOR É QUE ESTÁ A FESTA !    
Segundo consta, nasci em uma tarde escura, chuvosa e fria de Setembro, pelas 14h.15m (mais ou menos), destinado á mais completa escuridão, por vezes iluminada por uma luz da vela que de vez em quando se apaga.
Vivo esta vida num apagão, por vezes iluminado pela luz do sol ou da chama da luz de uma vela, na esperança de encontrar uma luz brilhante numa outra vida algures no universo.
No dia de hoje, brindo a mim próprio, e porque não quero receber brindes de certa gente falsa, levo isto na brincadeira. Os que hoje escondem-se num "Ah ! ... Não sabia que era hoje o teu dia de Aniversário !" - Fazem bem, continuem escondidos porque também não faço questão em vos ver.   
E agora o hino :
HAPPY DAY "BIRTHDAY" TO ME !
Oh happy day !
Oh happy day !
This is my day
This is the day
Jesus, it´s my birthday
My happy day
My birthday
Oh happy day.
Observações :
Este texto, que não identifica ninguém, NÃO É dirigido, de maneira nenhuma, a todos aqueles
que aqui, em público ou privado, se prestaram a congratular-me neste dia.    

terça-feira, 11 de setembro de 2018

UM HINO AO AMOR / UMA BALADA AO AMOR !

Aqui está um tema cover amadora, no meu entender, muito melhor que a versão original.
A composição "A Vida Toda", (Letra e Mùsica) é da autoria de Carolina Deslandes, mas gosto desta versão cover, apenas ao piano, por esta jovem açoriana de nome Joana Pacheco. Realmente todo o sentimento que ela transpõe nestre tema deixou-me verdadeiramente emocionado.
Uma celebração em dois sentidos, amor a dois, e amor pelo nascimento de um filho. Pode ser interpretada dentro deste contexto.
Está música é das musicas mais bonitas que ouvi! E não é só isso, a música tem mesmo algo de especial e não é difícil perceber o que é! O segredo está na fonte da inspiração da própria música.

JOANA PACHECO
CAROLINA DESLANDES
CAROLINA DESLANDES
JOANA PACHECO

sábado, 8 de setembro de 2018

O FADO PODERÁ TER DIVERSAS IDENTIDADES !

Um fado com três versões distintas a nível de letra, ou de poema, se assim preferirem. Com música de Francisco Viana, o video abre com a versão de Cláudia Madur, produzida em 2009, que contém a Letra/Poema da própria Cláudia Madur e com o titulo "Mar dos Meus Olhos".
A seguir temos a versão de Joana Amendoeira, produzida em 2010, desta vez com nova Letra/Poema da autoria de Helder Moutinho com o titulo "Todas as Horas São Breves"
Ainda temos em 2004 a versão de Ana Moura com o titulo "Nada Que Devas Saber" com Letra/Poema de Miguel Guedes.
Também em 2014 a fadista Carminho gravou uma versão deste tema com nova Letra/Poema da autoria de Jorge Rosa com o titulo "Porquê ?".
A fadista Mariza que gravou também este fado em 2010 com o titulo "Fado Vianinha"  com uma Letra/Poema diferente (a original) do próprio Francisco Viana.
 A versão original foi gravada e imortalizada pela fadista Maria Teresa de Noronha em 1961 que também pode aqui ouvir no segundo video.
O Fado pode ser renovado e reinventado ao longo do tempo, tanto musicalmente como poeticamente. Este não é um caso único dentro do movimento do Fado.




JOANA AMENDOEIRA - UMA FADISTA EXCEPCIONAL

Joana Amendoeira é uma fadista que eu conheci à pouco tempo, á qual gosto muito dentro do naipe das fadistas da nova geração.
Não conheço toda a sua obra discográfica, mas daquilo que eu conheço e tenho cada disco é uma agradável surpresa e diferentes uns dos outros dentro do fado. Depois acrescenta-se a mais valia de cantar muito bem e possuir uma voz com um timbre muito bonito e eficaz que faz subressaír a sua voz cristalina.

O apelo para o Fado surgiu ainda em criança e, com apenas 13 anos, Joana Amendoeira sagra-se vencedora da Grande Noite do Fado do Porto. Hoje, mais de 20 anos passados de vivência no Fado, nove discos gravados e após ter pisado alguns dos mais conceituados palcos um pouco por todo o mundo, Joana Amendoeira mantém-se fiel às sonoridades tradicionais, acrescentando uma atitude e energia que fazem dela uma fadista ímpar.
DISCOGRAFIA :
1998 - OLHOS GAROTOS
           Editora Espacial
2000 - AQUELA RUA
           Editora Espacial
2003 - JOANA AMENDOEIRA ALBUM
           Editora CNM (Companhia Nacional da Música)
2005 - AO VIVO EM LISBOA
           Editora CNM (Companhia Nacional da Música)
2006 - À FLOR DA PELA
           Editora HM Música
2008 - JOANA AMENDOEIRA & MAR ENSEMBLE AO VIVO
           Editora HM Música
2010 - SÉTIMO FADO
           Editora Nosso Fado
2012 - AMOR MAIS PERFEITO
           Editora CNM (Companhia Nacional da Música)
2016 - MUITO DEPOIS
           Editora CNM (Companhia Nacional da Música)

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

CLÁUDIA MADUR - UMA FADISTA A NÃO PERDER DE VISTA !

Numa altura em que toda a cultura portuguesa, mercê da globalização, se descaracteriza, é no fado que está a preservar-se a nossa mais genuína identidade.
Daí a revitalização nele observada através de novas gerações de grandes intérpretes. Claudia Madur, (Cláudia Madureira), afirma-se, pelo estilo próprio, voz singular, repertório original, comunicabilidade envolvente, uma referência nesse movimento já irreversível. O seu presente CD coloca-a, a partir de agora, na primeira linha dos fadistas fadados para puxar-nos o futuro.
Fiquei fascinado por esta fadista e com este album, que eu não conhecia e apanhou-me de surpresa, pois comprei o album ao acaso, sem conhecer minimamente nada desta artista fadista. Foi uma boa surpresa este primeiro album.
Este segundo album apresenta o fado que se afasta do fado tradicional num contexto totalmente diferente do album anterior, não chega a surpreender mas foge e ultrapassa do contexto do fado tradicional voltando-se mais para o fado progressivo.

A excelente transformação de uma balada para o fado, com excelentes resultados, é uma mais valia para este tema da autoria de Rui Veloso que ficou sobejamente conhecida pela voz do próprio. 
                                                          

terça-feira, 4 de setembro de 2018

RUI VELOSO - ROCKEIRO OU BALADEIRO ?

Rui Veloso ficou conhecido na década de 80 como o Pai ou Rei do Rock Português, embora ele tenha aparecido no inicio do boom do rock português, acho esse conceito é errado, pois o Rui Veloso é muito mais badaleiro do que rockeiro, que foi a área em que mais se destacou. Antes do Rui Veloso já havia bandas e cantores rock em Portugal e a cantar em português, nomeadamente nas décadas de 60 e 70.
Rui Veloso é um virtuoso guitarrista e compositor, é verdade que já viajou por algumas áreas musicais, como as Baladas. o Rock, os Blues, os mais jazzísticos, e até o Fado que se atreveu compor para outros artistas como Nuno da Câmara Pereira, Mariza entre outros, mas sempre foi mais baladeiro essencialmente.

Este, é por assim dizer, o primeiro disco de Rui Veloso com um certo compromisso politico, sem deixar explicito o partido que defende. Uma mais valia, pois este “Rock da Liberdade” poderá estar sempre associado a valores mais altos que o partidarismo. Como tal, temos que dar os parabéns a António Pedro Vasconcelos, que além de realizador, escreveu esta letra, também sabe dizer umas coisas.
UMA BALADA QUE PODE TRANSFORMAR EM FADO !
Uma musica, duas versões e dois resultados fantásticos. Primeiro temos a versão de 2009 da fadista Claudia Madur, depois a versão original de 1986 de Rui Veloso. O Fado e a Balada fundem-se como se fossem um só. Quando uma música é boa encaixa bem em qualquer estilo musical.

Numa altura em que toda a cultura portuguesa, mercê da globalização, se descaracteriza, é no fado que está a preservar-se a nossa mais genuína identidade.
Daí a revitalização nele observada através de novas gerações de grandes intérpretes. 
 O Blues e a Balada sempre foram os pontos musicais fortes de Rui Veloso, sem imitar ninguém e limitando-se a ser ele próprio.
                                        RUI VELOSO, O MELHOR DOS MELHORES !
               Este foi o despertar do movimento Rock em Portugal na década de 80.